terça-feira, 20 de maio de 2014

Por que ensinar Ginastica de Solo na escola? (primeira fase do ensino fundamental 1º a 5º ano)

Por que ensina Ginastica de Solo na escola?
O leque de conteúdos para as aulas de Educação Física Escolar é vasto. Podemos encontrar dês dos esporte coletivos e individuais indo às simples brincadeiras de roda. A Ginastica de Solo se apresenta como uma excelente conteúdo para ser ministrado nas aula de Educação Física Escolar. 
Trata-se de um exercício físico que pode deixar as aula bem mais atraente para o aluno, pois podemos trazer para os alunos diversos desafios em todas as etapas das aulas. Além de ser um conteúdo que pode ser ministrado sem muitos recursos, podendo existir ou não a interdisciplinariedade durante o decorrer das aulas. Como por exemplo quando abordar o aspecto  histórico da Ginastica, pode envolver a geografia e levar os alunos a procurar no mapa múndi onde está a Grécia, berço da ginastica, onde fica o Brasil, a diferença  dos dois países e muito mais.
A Ginastica de Solo trabalha os músculos do corpo inteiro: pernas, braços, abdômen, costas e bumbum. Além disso, ajuda a emagrecer! Em uma hora, é possível queimar até 400 calorias. A ginástica de solo também traz outros benefícios. Garante equilíbrio, flexibilidade, força, agilidade, coordenação, concentração e disciplina. Quer mais? A busca pela superação. Para praticá-la, é necessário cair e levantar e repetir dezenas de vezes cada movimento até dominá-lo.
Os matérias para essa aula são bem simples, alguns colchonetes e uma área ampla para os movimentos. Mostrando que não precisamos de muito para essa prática corporal. Contudo de tiver acesso a um tatame, e colchões grossos.
Alguns bons movimentos da ginastica de solo para iniciar o trabalho com a ginastica seria o Rolamento para Frente; Rolamento para Trás; Vela; Ponte e Avião.

  • Rolamento para Frente: elemento de deslocamento.


  1. Agachar mantendo bem grupado, queixo junto ao peito;
  2. Colocação das mãos no solo à largura dos ombros;
  3. O primeiro contato no chão da cabeça com a nuca, seguidamente com as costas arredondadas;
  4. Levantar o quadril e rolar;
  5. Pernas agrupadas durante o movimento;
  6. Apoio dos calcanhares no chão, próximo do quadril;
  7. Saída de pé, com os braços elevados superiormente.  
  • Rolamento para Trás: elemento de deslocamento.
  1. Pés juntos, joelhos flectidos e unidos, tronco ligeiramente inclinado atrás;
  2. Ventre encolhido, queixo junto ao peito;
  3. Braços junto ao corpo com as palmas das mãos viradas para cima e as costas das mãos apoiadas perto dos ombros;
  4. Desequilíbrio, apoia a parte posterior das costas até chegar à nuca. 
  5. Os pés abandonam o solo após a uma ligeira impulsão ao mesmo tempo que se eleva o quadril jogando para trás. 
  6. As mãos tocam no solo, e empurra o solo tentando estender os braços;
  7. Através de repulsão dos membros superiores “rola”, mantendo a cabeça em flexão e o corpo agrupado;
  8. Projetar os ombros e os braços estendidos para a frente de forma a voltar à posição inicial.
  • Vela: elemento de equilíbrio.
  1. Deitado no solo;
  2. Joga quadril e pernas para cima; 
  3. Manter o corpo numa posição de equilíbrio invertido com o corpo ereto;
  4. Apoiado apenas  na  nuca  e  nos  braços
  5. Com  as  mãos  no  solo  ou  ajudando a manter o quadril elevado.





  • Ponte: elemento de flexibilidade.
  1. Deitado de decúbito dorsal (de costas) apoiar as mãos no solo à largura dos ombros;
  2. Extensão completa dos MS, elevando a bacia;
  3. Membros inferiores unidos e em extensão;
  4. Olhar dirigido para as mãos.





  • Avião: elemento de equilíbrio.
  1. Elevar um Membro Inferior para trás, mantendo o apoio sobre o outro Membro Inferior;
  2. Os membros inferiores devem estar em extensão e afastados ;
  3. Flectir tronco à frente, paralelo ao solo e em extensão;
  4. Olhar dirigido para a frente.
  5. Membro superior afastados e em extensão no prolongamento da linha dos ombros;
  6. Manter a posição durante três segundos.



  • Para deixar a aula bem divertida que tal propor desafios. 
  • Mergulho ou Salto Peixe.
  1. Dê uma pequena corrida em direção do colchão e, aproximadamente a 1 metro dele, dê um salto de mergulho estendido para a frente.
  2. Leve os braços à frente e mantenha as pernas e o tronco estendidos.
  3. Na queda, abaixe a cabeça, encostando o queixo no peito e amorteça o rolamento com flexão dos braços. As pernas devem estar unidas e estendidas. Só as costas devem tocar o colchão.
  4. Flexione as pernas, após completar o giro, e toque o solo com os calcanhares. Estenda os braços para a frente a fim de auxiliar o movimento. Fique em pé e assuma a postura final. Procure não completar o movimento com as pernas abertas. Não apoie as mãos no colchão e nem cruze as pernas para se levantar.
  • Apoio facial invertido com rolamento para frente
  1. Afundo frontal, com apoio das mãos no solo à largura dos ombros e longe dos pés.
  2. Elevação da bacia à vertical dos apoios, com os membros inferiores unidos e em extensão.
  3. Olhar dirigido para as mãos, definindo posição de equilíbrio, contra o espaldar /braço do companheiro
  4. Olhar dirigido para as mãos, definindo posição de equilíbrio, com ajuda do companheiro
  5. Desequilíbrio à frente, com rolamento agrupado.
  • Passar a ponte.
  1. Construindo movimentos complexos a partir de somatórios de fundamentos simples
  2. Pedir que os alunos façam pontes com os pés próximos à parede, subindo as pernas devagar até conseguir a inversão das mesmas.
  3. Pedir que os alunos realizem uma ponte saindo para trás: em pé, o aluno lança os braços para trás até formar um arco. Diminuir o ângulo dos braços em relação às costas, formando 90º dos braços em relação ao solo e, sucessivamente, 180º entre os braços em relação ao quadril. Impulsionar uma perna para trás e depois a outra, até que o aluno fique em pé novamente.
  4. Durante a "segurança", o aluno controla o movimento do executor com as mãos invertidas nas costas e na parte de trás das coxas (bíceps femural) conforme preparação da parada de mãos, colocando mais força nas coxas para ajudar o companheiro a passar pela posição invertida e ficar de pé novamente. Ambos os alunos devem refletir sobre as percepções do exercício completo.





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